segunda-feira, 28 de junho de 2010

Bela Passarinha, você! Que me faz voar com o que escreve.

Minha Querida Pequena, que coisa linda concebestes!
descrevestes detalhadamente todo o anseio que antecede o meu engate em desafiante territorio carnal feminino;
Os teus escritos traduzem a imagem que vejo nos olhos da fêmea que por mim há de ser explorada.
Pois num paralelo entre os meus devaneios e meus atos conscientes, costumo me colocar como um pássaro,
livre pra escolher o itinerário a ser percorrido, sem amarras, quando as asas merecem todas as alturas;
Óbvio, que diante de uma árvore frondosa e acolhedora, pode até ceder ao abrigo, trepar e construir um ninho,
mas se mostrarem-lhe uma gaiola, abrir asas e voar é o ato a seguir.
Bela, você também é passarinha!
O ênfase que dar á entrega extrema me submete a viagens além-corpo, querendo ir fundo demais nas explorações da carne,
quem sabe atingir a alma, no álpice da peleja, pois o fogo que arde é muito atraente.
E pra que carne e alma sejam satisfeitos, a fusão entre ambos expoentes é preciso;
Lembrando, porém que durante uma peleja de abruptas investidas,
Os carinhos plenos com afagos ternos e tenros são nescessários.
Muito bem menina, Parabéns! Colocastes em fornalhas ardentes os intintos mais afoitos deste que a ler;
Isto é uma uma maninfestação digna veneração.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Separação de Alados Amantes


Rasgue e queime os versos,
que em dias fortes eu compús
acorde e apague os sonhos,
o meu caminho posto à vista, sedúz

Não faça caso da saudade
que as lembranças cessarão com o vento
meus rastros são débeis e volúveis,
perco a força e depois me ausento

Invente um itinerário,
gere um rumo que dará ao seu destino
me tenha por indígno,
pra sua memória esquecer os meus hinos

Aconselharei que voe
numa altura um tanto moderada
cuidado, pois eu ví ícaro
despencar sem ter mais asas, sem nada

Se planar pelos ares bem baixos,
na sargeta mergulhará de cabeça
e na ganância, a avidêz de alturas
cuidará pra que seu valor desfaleça

Cicinho Bonneges