O transgressor por direito tendo o intuito alcançado Com seu tesouro sonhado agora ao toque das mãos, Agradecendo as bênçãos quer curtir sua conquista, Como se fosse um artista tateando sua obra Percorrendo cada dobra, modelando a criatura, São prazeres que depuram seu trajeto idealista
Eu já tinha medo quando era criança que a segurança, tal qual regalia que ali existia nos mimos dos pais, um dia eu perdesse por qualquer motivo... Mesmo estando vivo diria que a morte privou-me da sorte de aulas morais.
Depois tive medo que o mundo acabasse e eu sozinho ficasse numa noite fria... Pois nas fantasias só vôa imorais, e que eu já me via pregado na cruz, sem gozar de luz... Porém não tinava que assim projetava alguns ideáis.
Aí, foi que o medo virou agonia ... Quando a fantasia real se tornou. Meu ser que gozou, morria ao pensar que essa regalia, que outrora um segredo, distante do medo, perdesse a magia vindo a luz do dia pra se revelar.