A inspiração é luxúria e todo poeta é libidinoso mas rabisca a esmo na falta de afeto e faz na brochura, de capa mole um opúsculo discreto. O que anima a grafita é um corpo lúbrico no papel de folha alva que excita e faz agitar-se ereto, o pincel.
Eu já tinha medo quando era criança que a segurança, tal qual regalia que ali existia nos mimos dos pais, um dia eu perdesse por qualquer motivo... Mesmo estando vivo diria que a morte privou-me da sorte de aulas morais.
Depois tive medo que o mundo acabasse e eu sozinho ficasse numa noite fria... Pois nas fantasias só vôa imorais, e que eu já me via pregado na cruz, sem gozar de luz... Porém não tinava que assim projetava alguns ideáis.
Aí, foi que o medo virou agonia ... Quando a fantasia real se tornou. Meu ser que gozou, morria ao pensar que essa regalia, que outrora um segredo, distante do medo, perdesse a magia vindo a luz do dia pra se revelar.
Um comentário:
Isso!
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