sábado, 8 de maio de 2010

Abandono-me às Carícias

...E ENTÃO
desviei-me da conciencia,
por veredas onde a cantoria seduz
gozo em textos da poestisa da luz
e os prazeres me atraem com violencia;
Sem evitarmos
ja estamos abraçados,
os lábios colados
num beijo longo e ardente,
Diz que sentia
o sangue incendiar-se
ao contato do meu corpo
firme, viril e potente
que lhe aperta com força,
ao tempo que minhas mãos lhe acariciam;
...E ENTÃO
o desejo que tomou conta
é mais forte que a vontade
e abandono-me às carícias,
e desfruto o que no momento é poesia.

Me fiz Corporificado pra na Carne ter Prazer

deixo o reino das alturas
do qual eu sou paladino
desde antes de menino
na minha fase nascitura
só por esta criatura
do apogeu da juventude
paradigma da virtude
de imensurável beleza
na qual busco fortaleza
pra minha decrepitude
mas por ser um ente alado
não fico longe dos ares
tenho saudades de antares
e do mundo constelado
me fiz corporificado
pra na carne ter prazer
me entranhar no teu ser
grato com as lições de amar
te ensinarei a voar
pra dar os céus a você

Entre as Paredes de Carne

Assim caído aos pés
de teus olhos encandescentes
e de teus dizeres ardentes,
me vejo em devaneios
sem dar bolas pros receios
a viajar no teu mundo,
querendo ir bem profundo
na exploração de tua terra,
onde o teu fogo se encerra,
me entranhar lá no fundo,
onde o prazer vai além,
entre as paredes de carne,
é lá que o teu fogo arde
e me envolverá também.

Paralelamente Alma e Carne Quente


neste mixto de mimos e de fúrias,
elementos extremos em colisão,
não se explica o enígma da paixão,
que se estende à magia da luxúria,
força abrupta e sereno dão mistura,
paralelamente alma e carne quente,
na viagem às profundezas da gente,
pra buscar o limite do prazer,
este ápice é perseguido por saber,
que o gôso é algo sempre surpreendente.

O Profano faz Convite pelas Vias não Comuns


Um corpo que pede o afago capaz de preencher-lhe a alma,
pra lhe invadir com calma as profundezas da carne,
entre a paredes que ardem e estrangula em sucções,
se abrindo à invasões nos caminhos proibidos,
arrancando os seus gemidos, preencherei seus orifícios,
que mastigam em rebuliço meu invasor atrevido.
peleja dígna de apreço, pelo desejo que guia,
nos submete a magia, vem nos fazer viajar
num mundo particular, que enveredar nos permite,
o profano faz convite, pelas vias não comuns
e sem respeito nenhum ao povo conservador,
com mais afinco e ardor, rasgando pregas e tabus,
sem nos curvar quando nus, à regras mais custumeiras
ultrapassando as barreiras, vamos buscar o gôzo pleno
com o nosso jeito obsceno entrando em novas porteiras.

Viagens nas Quais, me Jogo de Corpo

Uma verdadeira viagem, um transe durante a pegada
com as investidas nescessárias pra invasão as entranhas,
que eleva com sua força e com suas abruptas descobertas,
que só o momento permite, lógico que com a ajuda dos carinhos
e dos dengos, aí viramos estes seres alados.
Viagens nas quais, me jogo de corpo, e em peso me entrego ao coito, me esfrego no então flutuar, nas asas, num hino me vejo o menino, que assim lambusado, jamais esgotado, prolonga a peleja,
e uma noite seja pouca pro amor buscado!

Me Induzindo a Encaixar Carinhos Ternos

Quando afectuoso contemplo o teu fingir dormir,
achando que a ví sorrir, acentuando o desejo e a beleza,
na incontestável fraqueza que tens de ensopar-se e impregnar-se.
Persuasivo, o teu sorriso mimoso, me produziu convicção;
trazendo-me a intumescência, no meu ânimo e na potência,
me induzindo a cravar, introduzir e encaixar carinhos ternos,
na carne quente do teu corpo brando, suave e meigo;
de me infiltrar, por entre o pano tenro,
que de nada protege tua formosura,
deixando-me ver e sentir teu menear e lisura,
a fazendo insinuante, nas partes posteriores,
carnudas e globosas que tornam apetecíveis,
as garupas das cavalgaduras;

Plena Sugestão ao Gôzo

Me tirarás do chão, quando em ardente paixão,
meu corpo tomar, quando devassa e profana
me der teu segredo, quando se fizer brinquedo,
no qual vou brincar, quebrando as barreiras,
em termos afoitos e lascivos, plena sugestão ao gôzo,
palavras em tom caloroso, impulso ao engate corrosivo,
colisões com esta carne eu preciso,
pois os desejos me botaram a cismar,
que esta musa me faz poetar, com o delirio nesta poesia,
tudo é quente e me traz alegria, em saber que em você vou sonhar

Teu Território Explorar

Quando estivermos deitados, condenados ao inevitável
e o teu corpo desejável, já me consumindo em chamas
e a resignada cama, condenada a quebradeira
ser refém da brincadeira, que se tornará peleja...
Quando minha lingua rasteja, no solo do corpo teu
como um eremita ateu... suando, molhando a terra
em tuas grutas se enterra, pra's paredes preparar
pro invasor que virar, descobrindo um novo mundo
no seu buraco profundo, quando potente ele entrar
e estas entranhas rasgar, com o vigor do seu porte
vai em estocadas fortes, teu território explorar.

Um Monstro Em Suas Entranhas

Quero saber se você vai se entregar à loucura
desfazendo da frescura de obedecer os padrões.
Aqui se vive emoções, o prazer não tem limites
a atração faz o convite e o corpo inteiro se entrega
os nervos na carne esfrega as contrações e palpites.
Em cada beijo um tremor, uma viagem na alma,
um mixto de fúria e calma, no calafrio tem calor...
Qualquer palavra de amor dita molhada e baixinho,
dengo, mordidas, carinho...uma salada que assanha,
E um monstro em suas entranhas, abrindo novos caminhos.

Delicadeza, Que Nada!

Delicadeza, que nada!
...tem que ser mulher malvada,
assim demonstra o que quer,
enfatizando a mulher,
que pertuba as noites minhas,
onde das trevas é rainha
bulindo em meu pensamento,
e eu neste louco momento,
me entrego ao seu manuseio,
aos seus extremos e meios,
quando tento me instalar
e no seu corpo viajar
sem regras, pudor ou receios...

Restos do Nosso Momento


E quando o sol chegar
encontrará os vestígios
de fenomenal peleja
que o encontro chamado seja
'uma colisão de afagos'
ao perceber o estrago
deixado em nosso colchão
e largados pelo chão
roupas, cheiros, fragmentos
restos do nosso momento
frutos do nosso ardor
que o sol comente aos céus
que concebemos o amor

É que Nós fomos Amantes

E assim fomos Amantes
mas, por muito tempo amantes,
como nunca fomos antes,
nem fomos mais, desde então...
Como se apesar de nós,
fora de nós sem razão
a vida dela e a minha
se amassem em comunhão.
Devido a completa ausencia
de histórias de sofrimento,
no tempo em que fomos juntos
minha alma ainda gosa
pois o que pra nós foi prosa
supera alheios assuntos.

Na Carne os Versos Passeiam

Na carne os versos passeiam
vaguei nas terras do corpo
bebí seus montes, cavernas
cascatas, água de coco
Um arauto que anuncia
desliza na pele nua
disse que o prazer viria
fundindo minha boca na sua
Sim me afundei nas entranhas
Rasguei as paredes que abraçam
viagei na garganta profunda
montei saliências que caçam
Finquei meus dentes bandeiras, marquei seu terreno
Andei noite e dia no mundo do seu corpo pequeno
subí nas montanhas e morros, soltei os meus gritos
quebrando os tabús me embrenhei no seu medo, em seu rito...

Fundindo a Carne na Alma

Na hora da cama é que buscamos um equilíbrio
entre o corpo e o espírito e talvez a comunhão dos dois.
Digamos que o gôzo é o momento máximo pra nós,
quando entramos na profundidade do outro,
nas entranhas pra explodir, agarradinho ao outro,
sentindo prazer em todos os sentidos
no suor, no pulsar, no berro em dueto....
ali estamos fundindo a carne na alma...
com os olhos fechados, neste momentos veremos cores,
aluscinações gostosas, embrenhamos pelos nosso universo paralelo, onde tudo é uma alegria circense, uma viagem psicodélica...
Uma música, qual sentimos correr num velocidade louca
em nossas veias, deixando um rastro de danças e festas
em cada órgão visitado, estes tão aguçados
a ponto de capitarem o barulho de uma folha caindo,
e confundí-lo com o bater de asas das fadas e dos elfos.

Fonte dos Meus Desejos

Você: ajuda procurada pra enfatizar o gozo....
Eu, Caçador da Cura pra minha loucura
de desejar uma entidade, que precisa gozar...
preciso cheirar em você toda. Fonte dos meus desejos.
Uma alma criando um portal,
no qual um itinerario levaria ao mundo dos simples mortais,
palavras quentes e acolhedoras, e esta boca,
responsavel direto pelo contato entre a carne e o espírito,
em tremulos lábios, faria minha cabeça entrar nos redemoinhos...
mas a paisagem calma dos teus olhos me abrandaria a alma.
Beijos Que Flutuam pela mulher Perfeita...
Mulher moldada e encaminhada aos meus delirios.

Viagem nas Profundezas da Carne (crônica)

A maravilhosa tormenta de um gôzo explosivo,
nos baculejos do encaixe lascivo, quando a nossa alma se encontra com a carne numa violenta peleja, quando em cavalgadas me entranho nas profundidades suas.
É tão bom fazer assim, que nos eleva a outra dimensão,
as propostas pra criar, explorar, inovar... nos vem sem ensaios, sem anseios, nem receios... não tememos privos, nem comentários, nem éticas ou regras, sem compromisso com nada, só gozar ao extremo, chegar ao limite, como se aquele momento fosse a única vez.
Tais movimentos frenéticos numa sequencia louca e longa, numa velocidade cadenciada com baculejos, solavancos, trancos, colisões; Em que as saliencias rebolativas desenhem um dança, fazendo figuras, quais formas aluscinógenas fiquem gravadas na mente
e venham a tona sempre que lembrar do orifício
e sua desenvoltura na arte de devorar a serpente.
E a maninfestação da alma quando colado a suas costas,
em que as colisões de carnes rebolativas me açoitam,
pois sua saliencias me atacam com um impulso invisível,
talvez acionada a chave esteja pelos suaves beijos meus em sua nuca.
Suave ao toque das mãos e dos lábios, e pelo prisma do qual é visto, a sensualidade agressiva à solicitar abruptas investida às entranhas, queria eu está em solavancos a tua mercê...
Numa viagem nas profundezas da carne, buscando um equilibrio entre o corpo e a alma, graça alcançada quando o gôzo se maninfesta...
e os intintos em festa, colocam cores p'ruma viagem psicodélica.

Coito de Pegadas Arquitetadas

Sim querida, irei... Tal qual o vai-e-vem cadenciado
das investidas às entranhas, num coito de pegadas arquitetadas,
mas de avanço abrupto, num desbravar de estradas novas,
não tão frequentadas antes, por não haver carinhos nem afagos suficientes pra um ingresso a tão cobiçado itinerário...
eu irei a este encontro... assim anseio, com força!

O Degustador de Frutas Suculentas e o Pomar.

E no peito acalentando os suspiros tremulos depois do êxtase atingido, sua cabeça recostada no torax, escutando o galopar
do coração imitando o galopar dos nossos corpos,
que a minutos atraz fêz-se cavalgador e cavalgadura,
em velocidade pelos campos elísios da paixão e da entrega,
viagens e quebras de tabus.
Foi concebido em um só aglutinado uma variedade enorme de coisas gostosas a serem apreciadas, e assim mescladas e canalizadas
em um só itinerário pra desaguar nas vitrines da tua exposição,
talvez uma arvore a ser trepada, por seus orifícios em oferta,
pra que nela seja cravada a injeção que daria fusão entre o degustador de frutas suculentas e o pomar.
E a peleja continua, em busca do orgasmo de novo,
na infindavel sequencia de entra e sai, para no final atingir esta explosão, que sempre dar-se daquela forma, em altos brados,
invasão total, uma paradinha lá dentro, no exato instante em que o climax chega, quando ambos sentem a carne fundida na outra,
nas estocadas fortes, do membro colando-se na ultima camada das paredes, de carnes quentes e molhadas que sugam.

Eu queria Resistir, não Poderia Sucumbir ao Desejo

Diria que mantive-me imóvel, o quanto pude,
sentindo o calor do corpo dela
atravessar o fino tecido da camisola, queimando-o.
Os biquinhos dos seios estavam espetados,
ameçando perfurar o vestido.
Sem que pudesse evitar, meu membro viril endureceu.
Com ela se aproximando envolvente e por sobre a calça, tocando-o
Qualquer homem deixaria de ficar insensível
aos encantos da bela mulher,
resistindo ao apelo do sexo que emanava
de todos os poros de deslumbrante fêmea, que ela é.
No entanto eu queria resistir, não poderia sucumbir ao desejo.
E disse-lhe então: não podemos...
O Silencio reinou no quarto por alguns segundos.
Apenas se podia escutar a respiração entrecortada dos dois,
lutando contra o apelo da carne, Mas queremos...
Tudo contribuía pra almentar o fogo que percorria minhas veias.
-Não é gentil da da sua parte, largar-me desse jeito, neste estado-susurrou-me, com vóz rouca.
Fui vencido, entreguei-me totalmente ao sublime prazer do amor...
esquescedo-me do tempo, local e pudor...
Pensando apenas em nossos corpos que se amavam
E a tentação que nos pegou desligados de compromissos e dever,
depois de nos por em pecados, deixou-nos cair exautos...
culpados, mas saciados de muito amor e prazer.