sábado, 8 de maio de 2010

O Degustador de Frutas Suculentas e o Pomar.

E no peito acalentando os suspiros tremulos depois do êxtase atingido, sua cabeça recostada no torax, escutando o galopar
do coração imitando o galopar dos nossos corpos,
que a minutos atraz fêz-se cavalgador e cavalgadura,
em velocidade pelos campos elísios da paixão e da entrega,
viagens e quebras de tabus.
Foi concebido em um só aglutinado uma variedade enorme de coisas gostosas a serem apreciadas, e assim mescladas e canalizadas
em um só itinerário pra desaguar nas vitrines da tua exposição,
talvez uma arvore a ser trepada, por seus orifícios em oferta,
pra que nela seja cravada a injeção que daria fusão entre o degustador de frutas suculentas e o pomar.
E a peleja continua, em busca do orgasmo de novo,
na infindavel sequencia de entra e sai, para no final atingir esta explosão, que sempre dar-se daquela forma, em altos brados,
invasão total, uma paradinha lá dentro, no exato instante em que o climax chega, quando ambos sentem a carne fundida na outra,
nas estocadas fortes, do membro colando-se na ultima camada das paredes, de carnes quentes e molhadas que sugam.

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