sábado, 8 de maio de 2010

Eu queria Resistir, não Poderia Sucumbir ao Desejo

Diria que mantive-me imóvel, o quanto pude,
sentindo o calor do corpo dela
atravessar o fino tecido da camisola, queimando-o.
Os biquinhos dos seios estavam espetados,
ameçando perfurar o vestido.
Sem que pudesse evitar, meu membro viril endureceu.
Com ela se aproximando envolvente e por sobre a calça, tocando-o
Qualquer homem deixaria de ficar insensível
aos encantos da bela mulher,
resistindo ao apelo do sexo que emanava
de todos os poros de deslumbrante fêmea, que ela é.
No entanto eu queria resistir, não poderia sucumbir ao desejo.
E disse-lhe então: não podemos...
O Silencio reinou no quarto por alguns segundos.
Apenas se podia escutar a respiração entrecortada dos dois,
lutando contra o apelo da carne, Mas queremos...
Tudo contribuía pra almentar o fogo que percorria minhas veias.
-Não é gentil da da sua parte, largar-me desse jeito, neste estado-susurrou-me, com vóz rouca.
Fui vencido, entreguei-me totalmente ao sublime prazer do amor...
esquescedo-me do tempo, local e pudor...
Pensando apenas em nossos corpos que se amavam
E a tentação que nos pegou desligados de compromissos e dever,
depois de nos por em pecados, deixou-nos cair exautos...
culpados, mas saciados de muito amor e prazer.

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