Quando estivermos deitados, condenados ao inevitável
e o teu corpo desejável, já me consumindo em chamas
e a resignada cama, condenada a quebradeira
ser refém da brincadeira, que se tornará peleja...
Quando minha lingua rasteja, no solo do corpo teu
como um eremita ateu... suando, molhando a terra
em tuas grutas se enterra, pra's paredes preparar
pro invasor que virar, descobrindo um novo mundo
no seu buraco profundo, quando potente ele entrar
e estas entranhas rasgar, com o vigor do seu porte
vai em estocadas fortes, teu território explorar.
sábado, 8 de maio de 2010
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