Na carne os versos passeiam
vaguei nas terras do corpo
bebí seus montes, cavernas
cascatas, água de coco
Um arauto que anuncia
desliza na pele nua
disse que o prazer viria
fundindo minha boca na sua
Sim me afundei nas entranhas
Rasguei as paredes que abraçam
viagei na garganta profunda
montei saliências que caçam
Finquei meus dentes bandeiras, marquei seu terreno
Andei noite e dia no mundo do seu corpo pequeno
subí nas montanhas e morros, soltei os meus gritos
quebrando os tabús me embrenhei no seu medo, em seu rito...
sábado, 8 de maio de 2010
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